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1.
Rev Saude Publica ; 40(3): 414-9, 2006 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16810364

RESUMO

OBJECTIVE: Myocardial infarction is an acute and severe cardiovascular disease that generally leads to patient admissions to intensive care units and few cases are initially admitted to infirmaries. The objective of the study was to assess whether estimates of air pollution effects on myocardial infarction morbidity are modified by the source of health information. METHODS: The study was carried out in hospitals of the Brazilian Health System in the city of São Paulo, Southern Brazil. A time series study (1998-1999) was performed using two outcomes: infarction admissions to infirmaries and to intensive care units, both for people older than 64 years of age. Generalized linear models controlling for seasonality (long and short-term trends) and weather were used. The eight-day cumulative effects of air pollutants were assessed using third degree polynomial distributed lag models. RESULTS: Almost 70% of daily hospital admissions due to myocardial infarction were to infirmaries. Despite that, the effects of air pollutants on infarction were higher for intensive care units admissions. All pollutants were positively associated with the study outcomes but SO2 presented the strongest statistically significant association. An interquartile range increase on SO2 concentration was associated with increases of 13% (95% CI: 6-19) and 8% (95% CI: 2-13) of intensive care units and infirmary infarction admissions, respectively. CONCLUSIONS: It may be assumed there is a misclassification of myocardial infarction admissions to infirmaries leading to overestimation. Also, despite the absolute number of events, admissions to intensive care units data provides a more adequate estimate of the magnitude of air pollution effects on infarction admissions.


Assuntos
Poluentes Atmosféricos/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Infarto do Miocárdio/epidemiologia , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Quartos de Pacientes/estatística & dados numéricos , Idoso , Brasil/epidemiologia , Hospitais Públicos , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/etiologia , Estações do Ano , População Urbana
2.
Rev. saúde pública ; 40(3): 414-419, jun. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-430414

RESUMO

OBJETIVO: O infarto do miocárdio é uma doença cardiovascular grave que tem como indicação a internação em unidades de terapia intensiva, com poucos indicados para admissão em enfermarias. O objetivo do estudo foi investigar se as estimativas dos efeitos da poluição atmosférica nas internações por infarto do miocárdio são modificadas de acordo com a fonte de informações de saúde. MÉTODOS: Em hospitais do Sistema Unico de Saúde (SUS), na cidade de São Paulo, foi realizado estudo de séries temporais (1998-1999) tendo como desfechos as internações por infarto em unidades de terapia intensiva e em enfermarias, em pessoas acima de 64 anos. Foram utilizados modelos lineares generalizados, controlados para sazonalidade (de longa e curta duração) e variáveis climáticas. Foram construídos modelos distribuídos de defasagem polinomial de terceiro grau, para avaliar os efeitos acumulados nos oito dias anteriores à exposição.RESULTADOS: Aproximadamente 70 por cento das internações por infarto no miocárdio ocorreram em enfermarias. Apesar disso, os efeitos da poluição sobre os casos foram maiores nas internações em unidades de terapia intensiva. Todos os poluentes mostraram uma associação positiva com os desfechos, mas o SO2 apresentou uma associação mais robusta e estatisticamente significante. O aumento do intervalo interquartil para as concentrações observadas do SO2 foi associado ao aumento em 13 por cento (IC 95 por cento: 6-19) e 8por cento (IC 95por cento: 2-13) nas internações em unidade de terapia intensiva e enfermarias, respectivamente. CONCLUSÕES: Pode-se supor que exista um erro de classificação das internações por infarto nas enfermarias, superestimando o número de internações. No entanto, o menor número de internações por infarto do miocárdio em unidades de terapia intensiva, é o indicador mais adequado para estimar os efeitos da poluição atmosférica nas internações por infarto.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Poluição do Ar/efeitos adversos
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 12(1): 29-40, jan.-mar. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-355066

RESUMO

Com a crescente preocupação acerca dos efeitos nocivos da poluição do ar na saúde da população, fez-se necessário a investigação e quantificação destes efeitos em nosso meio. Realizou-se um estudo de séries temporais com esse objetivo nas duas maiores metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro. Informações diárias sobre mortalidade, internações hospitalares, níveis atmosféricos dos principais poluentes do ar e de variáveis meterolológicas foram obtidos nas duas cidades, a partir de fontes de informação secundárias. Esses dados foram analisados utilizando-se técnicas de análise de séries temporais em modelos lineares por meio de Equações de Estimação Generalizada e/ou por meio de modelos não paramétricos, com a utilização de Modelos Aditivos Generalizados. Foram encontradas associações estatísticamente significantes entre aumentos nos níveis de poluentes atmosféricos e aumentos na mortalidade e nas hospitalizações, por causas respiratórias e cardiovasculares, em crianças e idosos, em ambos municípios, mesmo após ajuste por tendências de longo prazo, sazonalidade , dia da semana, feriados, temperatura e umidade. Conclui-se que os níveis de poluição vivenciados atualmente em São Paulo e no Rio de Janeiro são sufiecientes para causar agravos à saúde da população. Medidas articuladas entre os diversos setores que gerenciam a vida urbana nessas metrópoles são fundamentais para buscar a melhoria na qualidade do ar, e, consequentemente, da saúde da população nessas cidades


Assuntos
Humanos , Morbidade , Mortalidade , Poluição do Ar , Poluição do Ar/prevenção & controle , Saúde Ambiental
4.
Inf. epidemiol. SUS ; 11(1): 41-43, jan.-mar. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-347999

RESUMO

DELINEAMENTO DO PROBLEMA: Com a crescente preocupação acerca dos efeitos nocivos da poluição do ar para a saúde, fazem-se necessárias a investigação e a quantificação desses efeitos em nosso meio. Diante disso, realizou-se um estudo de séries temporais com o objetivo de analisar a associação entre exposição à poluição do ar e mortalidade e internações hospitalares em indivíduos de diferentes faixas etárias nas duas maiores metrópoles brasileiras: São Paulo entre 1996 e 2000 e Rio de Janeiro durante 1990-93 e 2000-01. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo foi conduzido paralelamente nos municípios de São Paulo (MSP) e do Rio de Janeiro (MRJ). Foram obtidas, a partir de fontes secundárias, informações diárias sobre mortalidade e internações hospitalares (menores de 5 anos e igual ou maiores de 65 anos), níveis atmosféricos dos principais poluentes do ar (material particulado-PM10 em São Paulo e PM10 e PTS no Rio de Janeiro, dióxido de enxofre-SO2, monóxido de carbono-CO, dióxido de nitrogênio-NO2 e ozona-O3) e variáveis meteorológicas. Esses dados foram analisados, mediante técnicas de séries temporais em modelos lineares com o emprego de equações de estimação generalizada e ou mediante modelos não-paramétricos, com a utilização de modelos aditivos generalizados em regressão de Poisson. RESULTADOS: Enquanto, no MSP, o padrão diário dos poluentes foi ultrapassado diversas vezes, no MRJ, apenas os níveis de PTS excederam esse padrão, embora o período analisado tenha sido diferente. Encontraram-se associações estatisticamente significantes entre aumentos nos níveis de poluição (principalmente material particulado , CO e SO2) e aumentos na mortalidade e nas hospitalizações, por causas respiratórias e cardiovasculares, em crianças e idosos após ajuste para tendências temporais, sazonalidade, temperatura e umidade. O aumento percentual de internações respiratórias em crianças, correspondente a incrementos de 10µg/m3 no PM10, foi de 1,8% (IC95%: 0,4 a 3,3) no MRJ e de 6,7% (IC95%: 4,9 a 8,6) no MSP. Em idosos, foi de 1,9% (IC95%: 1,1 a 2,7) no MSP e de 3,5% (IC95%: 1,2 a 5,9) no MRJ. O aumento na mortalidade respiratória em idosos foi de 0,9% (IC95%: 0,5 a 1,3) para o PM10 no MSP e 0,9% (IC95%: -0,03 a 1,2) para PTS no MRJ. A mortalidade cardiovascular em idosos também apresentou associação com a poluição nos dois municípios. CONCLUSÕES: Conclui-se que os níveis de poluição vivenciados atualmente em São Paulo e no Rio de Janeiro são suficientes para causar agravos à saúde da população. Medidas articuladas entre os diversos setores que gerenciam a vida urbana nessas metrópoles são fundamentais para buscar a melhoria da qualidade do ar e, conseqüentemente, da saúde da população.


BACKGROUND: With the growing concern about the adverse effects of air pollution on health, it is necessary to investigate and quantify these effects in our cities. A time-series study with the objective of analyzing the association between exposure to outdoor levels of air pollution and mortality and hospital admissions for different age-groups was conducted in the two largest Brazilian cities: Sao Paulo for the period between 1996 to 2000, and Rio de Janeiro during 1990-93 and 2000-01. MATERIAL AND METHODS: The study was conducted simultaneously in Sao Paulo and Rio de Janeiro. Daily information on mortality and hospital admissions of children under 5 years of age and of the elderly (> 65 years of age) was obtained. Atmospheric levels of the major air pollutants (particulate matter-PM10, in Sao Paulo and PM10 and TSP, in Rio de Janeiro, sulfur dioxide-SO2, carbon monoxide-CO, nitrogen dioxide-NO2 and ozone-O3), and meteorological variables were obtained from secondary data sources in both cities. These data were analyzed through time series techniques in linear models (Generalized Estimated Equations-GEE) and/or in non-parametric regression models in Generalized Additive Models (GAM) using Poisson regression. RESULTS: While most air pollutants levels in Sao Paulo exceeded recommended guidelines, in Rio this happened only with TSP levels, although the periods analyzed were different. We found statistically significant associations between level of pollution (mostly for particulate matter, CO and SO2) and mortality and hospital admissions for respiratory and cardiovascular causes, for children and the elderly, in both cities, after adjustment for long term trends, seasonality, temperature and humidity. The percentage increase in hospitalizations for respiratory causes in children, for a 10mg/m3 increase in PM10 was 1,8% (CI95%: 0,4 to 3,3%) in Rio, and 6,7% (CI95%: 4,9 to 8,6%), in Sao Paulo. For the elderly this was 1,9% (CI95%: 1,1 to 2,7%), in Sao Paulo and 3,5% (CI95%: 1,2 to 5,9%), in Rio. Percentage increase in mortality by respiratory causes was 0,9% (CI95%: 0,5 to 1,3%) for PM10 in Sao Paulo and of 0,9% (CI95%: -0,03 to 1,2%) for TSP in Rio. Mortality from cardiovascular causes was also associated with air pollution in both cities. CONCLUSIONS: Current air pollution levels in Sao Paulo and Rio de Janeiro are capable of producing harmful effects in the health of the population. Articulated measures between sectors that manage the urban life in these metropoli are fundamental to improve air quality and consequently, reduce the related health effects.


Assuntos
Indicadores de Morbimortalidade , Poluição do Ar/análise , Poluição do Ar/efeitos adversos , Saúde Pública
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